No artigo de hoje vamos falar um pouquinho sobre internação compulsória, mas antes leia isso para entender melhor, a história da humanidade é marcada por longas descobertas, a ligação entre homem e natureza sempre esteve presente. Podemos apontar que grande parte das substâncias alucinógenas foram derivadas da natureza, aumentando as variedades no consumo. O narcotráfico cresce disparadamente todo o ano, o que causa preocupação à toda população no âmbito social, político, econômico e cultural. 

Estudos apontam que o uso de substâncias alucinógenas provoca problemas a saúde física e mental, desde drogas lícitas e ilícitas, sendo o álcool, cigarro, medicação sem prescrição médica, maconha, crack, cocaína, LSD e dentre muitas outras substâncias químicas. O consumo excessivo de substâncias químicas provoca depressão, ansiedade e até esquizofrenia, além de problemas ao coração, doenças respiratórias, pulmonares, cânceres, overdose, coma alcoólico e até a morte. 

É importante descrevermos que uma pessoa usuária de drogas não provoca a dependência química propositalmente. Afinal, você acredita que seja possível provocar a dependência conscientemente? A experimentação, constância e frequência, leva uma pessoa a sentir fissura e compulsão pela droga, tudo acontece gradativamente. A instabilidade ao Sistema Límbico provoca efeitos colaterais irreversíveis, e a única opção é recorrer ajuda de uma clínica de recuperação. 

E quando um usuário de drogas não tem apoio familiar ou condições financeiras suficientes para recorrer ao procedimento? Mesmo assim, há opção de tratamento por meio da internação compulsória. Atualmente podemos encontrar três formas de iniciar a internação, sendo de forma voluntária, involuntária e compulsória. Todavia, no artigo de hoje iremos descrever com mais exatidão sobre a internação compulsória, preparado para leitura? 

Afinal, o que é a internação compulsória? 

De acordo com a Lei nº10.216/01 a internação compulsória é autorizada para casos extremamente graves e fora do controle. O procedimento ocorre quando o paciente põe a sua vida e a vida de outras pessoas em risco, por meio de um pedido judicial o juiz responsável da vara familiar pedirá um laudo médico comprovando as necessidades físicas e mentais do indivíduo. Após o laudo médico comprovar a dependência química, o procedimento vem acontecer com ou sem o seu consentimento.

A internação compulsória é um procedimento burocrático, e tem uma curta duração de 3 meses. Há uma fila significativa de pessoas que aguardam esse procedimento, além de ser uma internação que tem suporte financeiro pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Famílias extremamente necessitadas podem buscar o procedimento, e quando o viciado em substâncias químicas não tem apoio familiar, os profissionais da área da saúde podem intervir à situação. 

Sinais para recorrer a internação compulsória

• O usuário de drogas põe a sua vida e a vida de outras pessoas em risco;
• Vive em situações de negligência;
• Passa dias fora de casa ou chega a morar nas ruas;
• Comete furtos e roubos para obter o vício;
• Entra para o narcotráfico;
• Se torna uma pessoa impulsiva, inconsequente e agressiva;
• Vive em torno da substância química;
• Tem graves problemas psíquicos em decorrer ao vício;
• Sente graves crises de abstinência.

A importância de procurar um tratamento contra a dependência química 

O uso de substâncias químicas provoca anualmente 500 mil mortes por ano, além do mais, tanto o excesso como a falta do produto químico leva uma pessoa a morte. Para cada droga há um efeito colateral adverso, contudo, existem substâncias químicas que despertam o transtorno depressivo à um indivíduo. É inevitável que o usuário de drogas tenha um comportamento suicida, e cometa ações impulsivas e inconsequentes. 

A sociedade pelo qual somos integrados estimula inconscientemente o uso compulsivo de substâncias químicas. Todavia, a conscientização de que drogas causam apenas malefícios a saúde física e mental, evitaria o consumo excessivo de drogas lícitas e ilícitas. Por mais que a clínica de recuperação seja importante na recuperação do usuário de drogas, entenda que a dependência química é uma doença crônica, progressiva e sem cura. A clínica de recuperação apenas ajudará o paciente a controlar a sua compulsão, e desenvolver técnicas para evitar o consumo compulsivo do produto. 

Entendendo a diferença entre a internação involuntária e compulsória 

• Internação involuntária: Decidida por ordem familiar sem o consentimento do indivíduo. 
• Internação compulsória: Decidida por ordem judicial por meio de um laudo médico independente da opinião do adicto. 

De forma geral, na internação involuntária não há burocracia. A internação involuntária acontece apenas por ordem da família, e uma pessoa será responsável por todo o procedimento e pelo custo financeiro da internação. Além do mais, a internação involuntária pode acontecer em um período de 6 meses, 1 ano ou até mais, tudo dependerá da orientação do médico especialista no assunto. Em contrapartida, a internação compulsória tem um prazo de apenas 3 meses, todo o procedimento é burocrático e deve ter a autorização de um juiz responsável da vara familiar e um laudo médico. 

Consegue compreender a diferença de ambas as internações? Se você sente dúvidas, entre em contato com o Grupo Flor de Liz e tire todas as suas conclusões. De forma geral, os especialistas da área da saúde recomendam a internação voluntária, ou seja, o paciente está de acordo com todo o procedimento. Todavia, temos que levar em consideração o estado de dependência do indivíduo. O uso excessivo de substâncias químicas destrói os neurônios, afetando a forma lógica de um indivíduo de pensar corretamente. Quer ajudar uma pessoa viciada em substâncias químicas, todavia, não sabe a melhor forma para buscar por ajuda? O Grupo Flor de Liz é uma instituição que tem como objetivo orientar famílias a buscarem o tratamento contra a dependência química da melhor forma possível. Entre em contato e tire suas dúvidas!