Quando a Internação é Necessária? Sinais de que o Dependente Precisa de Ajuda Imediata

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Quando a Internação é Necessária? Sinais de que o Dependente Precisa de Ajuda Imediata

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Entender o momento certo de buscar internação salva vidas

A decisão de internar alguém para tratar a dependência química é uma das mais difíceis para a família. Em muitos casos, o dependente não percebe a gravidade do problema, nega a situação ou acredita que consegue parar sozinho. Mas existem sinais claros de que a internação não só é indicada, como urgente.

A internação é um recurso terapêutico importante quando há risco para a vida do paciente ou de terceiros, quando o uso se torna incontrolável e quando o ambiente familiar já não consegue oferecer segurança.
Ela não é um castigo — é uma medida de proteção.

Um ponto fundamental é entender que o consumo abusivo de álcool ou drogas altera intensamente o comportamento e a capacidade de tomada de decisões. O Circuito da Saúde explica esse impacto em detalhes no artigo “Sinais de alerta: quando o consumo de álcool virou dependência?”:
https://circuitodasaude.com.br/noticias/tratamento-da-dependencia-de-alcool-conheca-as-opcoes/

Sinais de que a internação é necessária

Quando a dependência evolui, alguns comportamentos e sintomas tornam-se indicadores sérios de risco. Entre os principais sinais que justificam a internação, destacam-se:

1. Perda total de controle sobre o uso

O paciente tenta parar, mas não consegue.
Aumenta cada vez mais a quantidade usada e coloca o consumo acima de todas as áreas da vida: trabalho, família, saúde e segurança.

2. Crises de abstinência perigosas

A abstinência pode causar:

  • tremores,

  • insônia extrema,

  • suor intenso,

  • irritabilidade,

  • confusão mental,

  • convulsões (em casos graves).

Essas crises exigem monitoramento médico, o que só a internação oferece com segurança.

3. Risco para si mesmo

Quando o paciente apresenta:

  • impulsividade,

  • tentativas de automutilação,

  • negligência completa com a própria saúde,

  • episódios de agressividade contra si próprio,

  • comportamento suicida.

Nessas situações, a internação é indispensável para proteção imediata.

4. Risco para outras pessoas

O uso de drogas ou álcool pode desencadear comportamentos imprevisíveis, levando a:

  • agressividade,

  • acidentes domésticos,

  • conflitos familiares graves,

  • direção sob efeito de substâncias.

A internação protege o paciente e quem vive com ele.

5. Prejuízos severos na vida social e profissional

Quando o dependente perde emprego, abandona responsabilidades, se isola e rompe vínculos importantes, isso indica uma deterioração que o tratamento ambulatorial não consegue mais conter.

6. Uso de substâncias associado a outras doenças

Pacientes com:

  • depressão grave,

  • ansiedade extrema,

  • transtornos psicóticos,

  • histórico de traumas,

  • distúrbios cognitivos.

Esses quadros tornam a dependência ainda mais perigosa e exigem acompanhamento multiprofissional.

Por que a internação funciona quando outros métodos falham?

Existem três pilares que explicam a eficácia da internação:

Ambiente seguro e livre de gatilhos

O paciente se afasta do ambiente onde usava, das pessoas que incentivavam o consumo e das situações que desencadeavam recaídas.

Monitoramento médico 24h

A equipe consegue:

  • controlar abstinência,

  • administrar medicamentos,

  • avaliar riscos,

  • agir rapidamente em crises.

Rotina terapêutica estruturada

Inclui:

  • psicoterapia,

  • grupos terapêuticos,

  • atividades físicas,

  • reeducação emocional,

  • técnicas de prevenção de recaída.

A estrutura cria disciplina e estabilidade mental.

A resistência do dependente é comum — mas não impede o tratamento

A maioria dos dependentes não reconhece a necessidade de ajuda.
Isso acontece porque a doença altera:

  • percepção da realidade,

  • autocontrole,

  • impulsividade,

  • capacidade de julgamento.

Por isso, a família não deve esperar que o dependente “aceite” espontaneamente.
Quando há risco, a internação é uma medida de proteção obrigatória, mesmo diante da resistência.

O papel da família na decisão

A família precisa observar sinais, dialogar, buscar orientação profissional e agir com firmeza.
A decisão não deve ser tomada com:

  • raiva,

  • culpa,

  • vergonha,

  • desespero.

Mas com responsabilidade e entendimento de que a vida do paciente está em risco.

O apoio da família continua sendo essencial durante e após a internação, garantindo que o tratamento siga de forma contínua.

Quando buscar ajuda imediatamente?

Procure ajuda profissional quando houver:

  • risco físico ou emocional,

  • tentativas de agressão,

  • crises constantes de abstinência,

  • uso descontrolado,

  • surtos ou confusão mental,

  • comportamento suicida.

Nesses casos, cada minuto importa.


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