A dependência química é um problema que afeta toda e qualquer idade, provocando sérios problemas nos aspectos físicos, mentais, profissionais e sociais. Para uma pessoa normal já provoca tantos malefícios assim, imagine para o feto que está em constante desenvolvimento.
A substância química ao ter contato com a corrente sanguínea e dentre outras partes do corpo, rapidamente ultrapassará a barreira placentária chegando a criança. Com isso, há uma série de problemas a curto e longo prazo, e quanto antes receber o tratamento adequado, melhor será para a qualidade de vida da mãe e principalmente para o bebê.
Complicações a curto e longo prazo para uma mãe gestante
Síndrome de abstinência neonatal, parto prematuro, deslocamento da placenta, baixo peso, hemorragia e aborto espontâneo são apenas um dos problemas relacionados ao uso de drogas durante a gravidez. Para cada droga há um malefício, entretanto, drogas ilícitas potencializam os estragos para a mãe e o bebê, tendo como diagnóstico risco de infecções, probabilidade de doenças como HIV, hepatite B e C, problemas cardíacos, hemorragia grave e dentre outros.
A longo prazo, a criança pode desenvolver o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), problemas emocionais, transtorno de comportamento, irritabilidade, nervosismo e impulsividade. A gestante após o nascimento da criança pode desenvolver depressão pós-parto, extrema ansiedade e dentre outros problemas psíquicos.
O que fazer quando uma usuária de drogas está em grave estado de dependência?
Realize uma internação em uma clínica de recuperação. Mas e se caso a usuária de drogas recusar o tratamento? Persevere na internação. Lembre-se! As decisões inconsequentes não afetam apenas a gestante, e sim o bebê que não tem culpa das decisões tomadas pela mãe. Caso a gestante recuse o tratamento, há três formas de procurar ajuda:
- Sendo a primeira de forma amigável que é a internação voluntária, onde a gestante reconhece seu erro e deseja parar de fazer o uso compulsivo do produto.
- A segunda opção que é a internação involuntária, onde a paciente recusa o tratamento e mesmo a assim a internação acontece sem o seu consentimento.
- A terceira opção é a internação compulsória onde a decisão é partida pelo juiz responsável da vara familiar por meio de um laudo médico.
Qual é o momento certo para procurar por ajuda?
- A mãe usuária de drogas vive em situações de negligência a saúde física e mental;
- Por mais que tente parar, não consegue;
- Põe constantemente a sua vida e a vida de outras pessoas em perigo;
- Não para de fazer o uso da substância mesmo estando grávida;
- Tem um comportamento inconsequente, impulsivo, nervoso e irritado;
- É perceptível a sua falta de controle.
Onde buscar ajuda?
Quanto mais segmentado for o tratamento, melhor será para a ressocialização da usuária de drogas na sociedade. O tratamento deve acontecer em uma clínica de recuperação voltada ao público feminino, e que possua especialização no atendimento contra a dependência química e alcoólica. Procura o lugar ideal? Fale agora com o Grupo Flor de Liz
Há uma série de especificações no tratamento para mulheres grávidas, além do mais, há potenciais riscos da mãe entregar seu filho para adoção. Com a comprovação de que não possui condições suficientes para continuar criando o seu filho, a criança é entregue a fila de adoção. Para mais informações, sugerimos que você entre em contato conosco