Tratamento Involuntário: Tudo o que você precisa saber!

Considerado um assunto polêmico, a internação involuntária pode ir contra os direitos de decisão do próprio indivíduo. Mas afinal, como isso pode ser possível? Por meio de uma comprovação médica indicando que o indivíduo não possui condições físicas e psíquicas de viver em sociedade fazendo o uso de substâncias químicas e alcoólicas, a internação deve acontecer.
Sente dúvidas sobre qual é o momento certo e como funciona para recorrer a internação involuntária? Por meio deste artigo o Grupo Flor de Liz estará tirando todas as suas dúvidas. Para mais informações, continue a leitura!

Afinal, o que é a internação involuntária?

Quando uma pessoa está altamente acostumada com as substâncias químicas no
organismo, é inevitável o ciclo de dependência. Para casos específicos, o indivíduo:

 

  • Comete atitudes impulsivas e inconsequentes;
  • Passa dias fora de casa ou mora nas ruas;
  • Se torna agressivo e irritado;
  • Vive em estado de negação e acredita que está tudo sob controle;
  • Perde o interesse nas atividades do dia a dia, trabalho e estudo;
  • Se distancia de amizades, trabalho e família;
  • Está em brigas frequentemente;
  • Comete furtos, roubos, entra para o narcotráfico e prostituição.

 

De modo geral, é perceptível quando alguém precisa de ajuda. Em meio ao caos, os
familiares ficam desesperados em ver a situação do seu ente querido. Mas e agora, o que fazer?
A única solução é encontrar um tratamento seguro e responsável para a reabilitação do adicto na
sociedade.
Todavia, há um problema grave! O paciente recusa iniciar a reabilitação. O seu grau de
dependência está bastante avançado, e o usuário de drogas não consegue viver uma vida sem o
uso da substância química. Ficar sem a droga no corpo desperta tremores, dores de cabeça,
náuseas, vômitos, dores no estômago, irritabilidade, depressão, surto psicótico e até um
comportamento suicida.
Entendendo a resistência do familiar usuário de drogas, os familiares opinam em
realizar a internação em uma clínica de recuperação contra o seu consentimento. É importante
levar em consideração que é necessário uma comprovação de que a internação involuntária deve
acontecer, pois essa decisão é importante e delicada privando o consentimento do usuário de
drogas.

A internação involuntária é legalmente autorizada?

Conforme afirma a lei nº 10.216/2001, a internação involuntária pode ser recorrida por meio de uma comprovação médica informando a atual situação do usuário de drogas. Com isso, o tratamento deve ser direcionado a especialização necessitada pelo paciente, sendo o tratamento contra a dependência química ou dependência alcoólica. Vale ressaltar que o tratamento deve acontecer quando o paciente põe em perigo a sua vida, e vive em situações de total negligência. Diferentemente da internação compulsória, a internação involuntária deve ser custeada pelos familiares ou responsáveis, em um prazo entre três, seis, nove meses, um ano e até mais que isso, tudo dependerá das observações feitas pelo médico especialista no assunto.

Internação involuntária X internação compulsória

Internação involuntária e internação compulsória, como diferenciar e decidir sobre qual procedimento recorrer? Ambas as internações podem ser confundidas, mas enquanto uma internação é decidida por familiares a outra internação deve ser decidida por um juiz responsável da vara familiar por meio de um laudo médico.

A internação compulsória é bastante concorrida e burocrática, a decisão deve ser tomada por meio de uma ação judicial e um laudo médico. O procedimento pode demorar meses para ser recorrida, além de ter um prazo máximo de apenas 3 meses. A internação acontece para casos de extrema necessidade onde familiares não tem condições financeiras suficientes ou quando o adicto não conta com ajuda de nenhum familiar. A internação involuntária pode acontecer rapidamente por meio de uma autorização familiar. Custeada pelo responsável a internação acontece no período certo determinado pelo especialista da área da saúde.

Dúvidas sobre como proceder ao tratamento por meio da internação involuntária Caso você deseje que o paciente realize a internação de forma voluntária, ou seja, decidida pelo próprio paciente, busque ser calmo, paciente, seja empático e busque aconselhá-lo. Se o adicto for extremamente resistente ao procedimento, será necessário intervir nesta situação. Caso contrário, há grandes riscos de o paciente vir a falecer em decorrer ao uso compulsivo de drogas. Se você sente mais dúvidas sobre o processo para realizar a internação em uma clínica
de recuperação seja de forma voluntária, involuntária ou compulsória, sugerimos para que você entre em contato com os consultores do Grupo Flor de Liz e tire suas dúvidas gratuitamente com um de nossos consultores. Para mais informações, entre em contato!

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